O primeiro passo é calcular corretamente a capacidade de carga do rodízio.
Em equipamentos com 4 rodízios, divida o peso total (carga + peso do equipamento) por 3.
Isso garante uma margem de segurança.
👉 Exemplo prático:
Um carrinho de 300 kg + 60 kg de peso próprio = 360 kg.
Cálculo: 360 ÷ 3 = 120 kg por rodízio.
⚠️ Atenção ao tipo de carga:
Sólida em piso liso → maior durabilidade.
Sólida em piso com obstáculos → divide por 2.
Carga líquida → divide por 2 (o líquido se movimenta e aumenta o esforço sobre o rodízio).
🔑 2. Tipo de Piso e Ambiente
O chão onde o rodízio será usado define o material ideal.
Pisos lisos (metal, cerâmica, epóxi, madeira, concreto liso) → praticamente todos os materiais funcionam.
Pisos irregulares ou abrasivos (concreto rústico, terra, asfalto em má conservação) → prefira materiais mais resistentes como poliuretano, borracha moldada ou pneumático.
Ambientes agressivos (umidade, produtos químicos, variações extremas de temperatura) → escolha materiais com alta resistência química, como nylon ou poliuretano moldado.
📌 Dica rápida: quanto mais irregular e agressivo o piso, mais robusto precisa ser o rodízio.
🔑 3. Intensidade de Uso
Aqui entram a frequência de movimentação e o tipo de tração:
Uso leve/ocasional → qualquer rodízio básico atende.
Uso médio (rotina diária moderada) → invista em rodas mais reforçadas.
Uso intenso (linhas de produção, logística, 24h/dia) → exige materiais premium como poliuretano moldado em ferro ou rodízios pneumáticos, para suportar esforço contínuo.